Preço da tarifa de ônibus sobe para R$ 4,40 a partir de segunda-feira em Campo Grande

Assinado pelo titular da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Odilon de Oliveira, o decreto foi divulgado nesta quarta-feira (12) com a mudança na tarifa, que sobe dos atuais R$ 4,20 para mais R$ 0,20 nas linhas convencionais, o que representa o aumento de 4,76%.
O valor das linhas circulares executivas sobe de R$ 5,15 para R$ 5,40. O troco máximo estipulado para as linhas circulares executivas, terminais de transbordo e estação Peg Fácil é de R$ 20,00.
Em datas especiais já definidas o preço da passagem será de 40% do valor da tarifa convencional, o que representa R$ 1,75. Esse valor será cobrado no Dia do Trabalho, Dia das Mães, Dia dos Pais, aniversário de Campo Grande, Finados, Natal e Ano Novo.
De acordo com a medida publicada pela Agereg, a tarifa de datas especiais será exclusiva para pagamento com cartão eletrônico recarregável, o Smart Card.
Ameaça de greve
O reajuste ocorreu após trabalhadores do transporte coletivo anunciarem uma greve caso o Consórcio Guaicurus, grupo responsável pelo transporte coletivo e urbano da capital, não realizasse o reajuste do salário dos funcionários.
Após diversos impasses, para evitar a greve, o Município avalia a isenção do Imposto Sobre Serviços (ISS), que corresponde a 5% do valor da tarifa, arcando também com os valores referentes ao passe dos alunos da Rede Municipal de Ensino (Reme), que equivale a 14,62% da gratuidade. Além disso, a capital considera pagar a tarifa técnica de R$ 5,15 para Serviços Públicos.
Reajustes
De 2017 até agora o valor da tarifa saltou de R$ 3,70 para R$ 4,40 em cinco anos, com reajuste total de 13,51% no período.
O último aumento no valor da tarifa do transporte coletivo em Campo Grande aconteceu em dezembro de 2020, quando subiu de R$ 4,10 para R$ 4,20 nas linhas convencionais. Na ocasião, o valor sugerido pelo Consórcio Guaicurus, foi de R$ 5,15.
O valor da tarifa em Campo Grande é composto de cinco índices: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o índice de aumento do salário dos motoristas, o preço do diesel e o índice de passageiros equivalentes por quilômetro.
Esses dados são calculados de acordo com os 12 meses desde o último reajuste.

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