Campo Grande estuda PPP para cobertura de pontos e manutenção de terminais, diz vereador

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estuda projeto de PPP (Parceria Público-privada) para  de pontos de ônibus e terminais de embarque em Campo Grande. A informação partiu do vereador Coronel Villasanti (União Brasil).

O parlamentar se reuniu com o diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, nesta segunda-feira (27). Segundo o vereador, o diretor-presidente da agência informou que o município constrói o projeto, que deve ser apresentado em abril.

“Fui informado pelo diretor presidente Janine, que será concretizada com brevidade uma parceria público-privada, onde as empresas poderão fazer a exploração publicitária em troca de reformar e manter a estrutura dos terminais”, disse Villasanti.

 

Villasanti afirmou ainda não possuir informações de como as parcerias iriam ocorrer ou valores que seriam destinados para a manutenção, mas adiantou que caso não apareçam interessados, a prefeitura segue com a obrigação de manutenção.

Câmara cobra melhorias em terminais e frota

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou isenção milionária do imposto do ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) ao Consórcio Guaicurus, condicionando melhorias nos terminais e renovação da frota de ônibus.

Assim, a Casa de Leis pressiona município e grupo de empresas com revogação da isenção caso as condições não sejam cumpridas.

 

O embate ganhou força após novo aumento do passe, que subiu para R$ 4,65 em Campo Grande. As condições dos terminais e pontos estão entre as principais  dos usuários do transporte coletivo.


Após aumento do passe, prefeita prometeu melhorias

Ainda em fevereiro, quando ocorreu o anúncio de aumento da passagem, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), afirmou que a Comissão Permanente de Transporte iria avaliar melhoras.

 

“As melhorias serão nos ônibus e também nos terminais, vamos estar nessa comissão permanente discutindo essa pauta e buscando soluções em conjunto”, afirmou Adriane na época.

Questionada sobre as quebras contratuais do Consórcio — que não só mantém a frota com idade maior que a estipulada no contrato, como operou com número menor de ônibus em 2018 e 2019 — a prefeita disse que a Comissão será mantida.

“Nós vamos manter uma comissão permanente para que a gente possa discutir com a Câmara Municipal, com representantes do Ministério Público, do Consórcio e com a sociedade civil organizada, essa pauta que é tão relevante para Campo Grande”, explicou.

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