Agetran promete estudos técnicos para mudanças em avenida que motociclista morreu

Entretanto, os moradores dizem que as sinalizações existentes não são suficientes e pensam que seria necessário redutores de velocidade, como quebra-molas. 

Segundo morador do bairro e conselheiro da região, Passini Brites Catarinelli, há anos os moradores solicitam por melhorias no local, mas nada acontece na prática. 

“A Agetran fala que vai fazer estudo, tudo é estudo e esse estudo nunca sai”, reclama o morador. 

A avenida possui um longo trecho sem quebra-molas, semáforo ou qualquer sinalização que obrigue os motoristas reduzirem a velocidade. Há sinalização horizontal e vertical, como faixas e placas. 

“Na semana passada fui lá e falei pra eles que só iam fazer algo quando alguém morresse ali”, disse Passini, enquanto a polícia realizava a perícia do acidente com morte. 

Acidente 

O acidente de ontem (24) vitimou o servidor municipal Valdenir Ferreira da Silva (57), que trabalhava na Câmara Municipal de Campo Grande.

Imagens de câmeras de segurança mostram que o motociclista fazia uma conversão na avenida quando foi atingido por um Corolla, que vinha no sentido centro-bairro, e estava em alta velocidade.

O acidente aconteceu bem próximo a uma curva, perto do Poliesportivo Dom Bosco. A motocicleta foi arremessada a aproximadamente 100 metros e a vítima morreu no local.

No veículo estavam o condutor, um homem de 52 anos, e seus quatro filhos, que haviam acabado de sair da escola. Ninguém ficou ferido.

O homem estava em estado de choque, e ainda não havia conseguido falar com a polícia no momento em que a equipe de reportagem chegou ao local.