MS tem mais de 2 mil casos prováveis de dengue e 1 morte em investigação

Mato Grosso do Sul já possui 2.058 casos prováveis de dengue, 310 casos confirmados e 1 morte em investigação, somente nessas cinco primeiras semanas do ano de 2024. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado ontem (6) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES/MS).

O atual boletim traz um aumento de 119 casos num período de sete dias. Já o único óbito em investigação é da assistente social Marcelly Almeida, de 33 anos, que residia em Campo Grande. 

Dentre os municípios com maior incidência da doença, estão: Aral Moreira (281 casos), Sete Quedas (126 casos), Paranhos (118 casos), Costa Rica (193 casos), Coronel Sapucaia (72 casos) e Laguna Carapã (28 casos)


Cabe destacar que o mosquito Aedes aegypti também é o responsável pelas doenças zika e chikungunya. Em comparação às demais semanas do ano, a chikungunya registra um aumento de 1.234% em comparação às primeiras semanas do ano passado. Haviam 49 pessoas com suspeita da doença no mesmo período em 2023, e já são 654 somente neste ano de 2024

Vacinação contra a doença

Conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, todos os municípios de Mato Grosso do Sul receberão o imunizante contra a dengue. Porém ainda não á previsão. 

Durante um evento, hoje (7), no Bioparque Pantanal, o secretário estadual de saúde (SES/MS), Maurício Simões Corrêa, disse que não haverá vacina para toda a população.

“Não tem vacina para todo mundo, diferente do município de Dourados. A indicação é por faixa etária e o público já está estabelecido. No entanto, com essa explosão de casos no país, esse público pode ser ampliado ainda esse ano”, ponderou o secretário, Simões.

Já o município de Dourados, pioneiro na aplicação da vacina contra a dengue pelo SUS, imunizou 21.803 pessoas com idade entre 4 e 59 anos. O número também foi divulgado ontem (6) pela Secretaria Municipal de Saúde.

O número corresponde a 15% da população de Dourados e a meta é chegar ao atendimento de 150 mil pessoas.

“Esperávamos ter atingido um número maior de imunizados, mas estamos satisfeitos porque janeiro é um mês atípico em que mutos ainda estão de férias ou viajando”, analisa o gerente do Núcleo de imunização do município, Edvan Marcelo Marques.

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